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Eu Sou Porque Eles Foram

Enquanto seres humanos, começamos a existir, a sentir e a pensar dentro de um contexto: a família. A história e a vivência desse grupo é de uma importância central para compreendermos quem somos, como sentimos e como nos projetamos no mundo. Eu Sou Porque Eles Foram oferece uma introdução acessível mas profundamente informativa à Psicologia Transgeracional e à Psicogenealogia, esclarecendo como podemos descobrir as heranças invisíveis das pessoas que nos antecederam no espaço familiar, e cujas vivências, experiências, visões do mundo, traumas e alegrias nos condicionam – mas não determinam. Através de testemunhos, estudos de casos e fundamentação teórica, este livro convida a um caminho de autodescoberta verdadeiramente transformador, oferecendo ainda exercícios práticos e de reflexão que permitirão pôr em prática as ferramentas de análise nele apresentadas.

Ler um excerto

«Todas as pessoas deste mundo estão interligadas e conectadas.

As feições, as profissões, os talentos, os feitios passam de geração em geração. Os traumas, as dores, os segredos, as exclusões também. Repetimos padrões, por amor e lealdade invisível, muitas vezes, do mesmo modo e nas mesmas datas. E, até serem trazidos à consciência, os mesmos factos repetem -se, uma e outra vez.

Não somos assim tão livres como julgamos. Carregamos histórias que não são nossas. E fazemo-lo sempre por amor, mesmo que, às vezes, a um preço elevado.

Quando nascemos, não somos um livro em branco. Antes de nós, viveram milhares de antepassados, com as suas histórias e vivências, alegrias e dores.

Nós somos porque eles foram.

São tantos os exemplos. Mesmas profissões, que se repetem de geração em geração, como forma de reparar um trauma. Uma avó que morre ao dar à luz, registando no sistema familiar que dar à luz é perigoso, pelo que as gerações seguintes preferem não ter filhos ou têm um medo enorme de engravidar. Acidentes que se repetem na mesma data e com as mesmas características.

Significa isto que o teu destino é reviver as experiências e legados disfuncionais dos teus antepassados? Claro que não!

Podes sempre dar um novo significado à tua história. Mas, para isso, precisas de conhecer a tua herança.

E essa é a proposta que te trago. Explora a história da tua família.»

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SARA-TE

As mulheres e o seu legado transgeracional

A história das mulheres é tantas vezes uma história de sobrevivência, mais do que de vida plena; de superação de obstáculos, mais do que de triunfos; de acumulação de dor, mais do que prazer e descoberta. Tantas vezes dizemos e ouvimos dizer que as mulheres são umas guerreiras; mas será que pensamos no que realmente significa a imposição desse estatuto? Afinal, quantas de nós não prefeririam viver sem ter de guerrear!

No seu novo livro, Sara Larcher, autora do bestseller Eu Sou Porque Eles Foram, traz um olhar transgeracional sobre a ancestralidade feminina: com base na sua extensa experiência terapêutica, analisa as heranças, o trauma, a força e as lições de vida transmitidas de mulher a mulher, ao longo de gerações, apresentando ferramentas para passar do registo de mera sobrevivência à construção de um projeto de sentido de vida próprio.

Sara-te convida-nos a uma leitura inovadora e transformadora da história e do presente das mulheres, para que, em conjunto, possamos construir um futuro melhor para todas e para todos.

Ler um excerto

« Durante anos, dediquei-me ao trauma transgeracional, à importância das raízes da família, aos padrões e comportamentos que se repetem de geração em geração. Observei, em primeira mão, os impactos sobre a minha vida pessoal e familiar. Li dezenas de livros, fiz dezenas de cursos, acompanhei centenas de mulheres; pus tudo o que tinha vivido, sentido e aprendido no livro Eu Sou Porque eles Foram. Agora, dedicava-me a ler livros específicos sobre mulheres, como tinham vivido, o que sentiam, quais os seus direitos e os seus deveres, achando que este seria um novo caminho, sem qualquer intersecção com o anterior. Até ao dia em que tive uma enorme epifania! Comigo é muitas vezes assim. Há um dia em que tudo fica mais claro. Teria necessariamente de juntar a terapia transgeracional ao tema das mulheres.

Como se pode ser terapeuta transgeracional sem dominar todos os fenómenos
sistémicos e transgeracionais?
E como se pode trabalhar com mulheres sem conhecer o contexto de vida destas
mesmas mulheres ao longo das gerações?
(…)
As mulheres não se podem curar sem antes conhecerem a sua própria história.
Cada uma de nós vive envolta em dogmas, crenças e projeções, que são invisíveis, mas que, desde sempre, nos comandam. Só conhecendo melhor o nosso passado coletivo de mulheres seremos capazes de transformar o nosso presente. Se não o fizermos, estaremos muito provavelmente a repetir, de forma automática, uma e outra vez, os mesmos erros e padrões. Sei bem que este resgate nem sempre é fácil. Mas, merece, sem dúvida, a procura e a investigação, já que é uma jornada que conduz à libertação de dor e de pesos ancestrais. Acredito que a junção dos dois temas, o transgeracional e as mulheres, será seguramente útil para todas as pessoas.»

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